Senegaleses protestam no Centro de Porto Alegre |
Novo governo de Jair Bolsonaro ainda não começou e uma série de derrapagens na comunicação pode fazer com que o presidente eleito precise apagar mais incêndios ao mesmo tempo em que monta sua equipe de governo. Muita gente deslumbrada, muita gente de primeiro mandato (mas com votações astronômicas) se considerado reis e rainhas da cocada preta. Muitos querendo aparecer fora de hora e de propósito. Soma-se a isso, a vontade da imprensa de esquerda (a maior parte dos repórteres, apresentadores, editores é, sim, de esquerda) em jogar cascas de banana para que os interlocutores do novo governo caiam por aí. E muitos deles têm caído.
Nos últimos quarenta anos, a imprensa brasileira é acostumada a lidar com governo de centro e de esquerda, ou centro-esquerda, tudojunto. Esta é a primeira vez que vai cobrir um governo cujo presidente e vice são de direita, com clara agenda de direita e eleitos por terem essa agenda.
Até a coisa se ajeitar, imprensa e governo serão seres de planetas diferentes tentando se entender.
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Grupo de camelôs senegaleses faz protesto em Porto Alegre. Reclamam da atuação da fiscalização da prefeitura. Na primeira semana de dezembro, pelo menos cem deles estavam em pé de guerra contra a prefeitura da capital. Querem vender suas quinquilharias baratas no centro de Porto Alegre. Boa parte do que é vendido é composta de lixo industrial fabricado na China. Contrabando puro. Os senegaleses são diferentes dos haitianos. Os que vieram do Caribe gostam de trabalhar de empregados. São organizados, disciplinados e guardam dinheiro. Já os senegaleses preferem ser camelôs e ficam sempre à mercê da fiscalização e da polícia.
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A França acabou. Talvez tenha acabado há uns três ou quatro anos, reflexo das políticas de multiculturalismo exacerbado e de braços abertos à imigração. Hoje há na capital Paris verdadeiros guetos onde o idioma é o árabe e a religião é o islamismo. A polícia tem dificuldade de entrar nestes guetos, especialmente nos bairros dos subúrbios parisienses e nas cidades vizinhas. Há quatro anos, a revista francesa Valeurs Actuelles contou 750 áreas na França onde não se respeita a lei francesa, apenas a sharia, o código de leis do islamismo. Em maio de 2018, a estimativa de territórios párias pulou para 1300. A metade em Paris. Seine Saint-Denis, Clos Sain-Lazare, entre outros bairros, são localidades onde a polícia só entra em operações especiais contra o tráfico de drogas, em grande número de policiais protegidos em veículos blindados.
São mais de 600 pontos em Paris e vizinhança onde o francês rivaliza com o árabe (de diversos sotaques) como idioma mais falado.
Além do fato de que os imigrantes, seus filhos e netos terem pouco emprego, muitos deles são subsidiados com programas de renda mínima, tal como o brasileiro Bolsa-Família. O cenário de idioma diferente, religião diferente, misturado ao universo do tráfico de drogas e do ócio de boa parte da juventude imigrante, forma o caldo de cultura que pode estar fazendo com que o francês médio, da gema, se revolte com o estado de coisas. Tudo evidenciado pelo esquerdismo pop-light do presidente Emmanuel Macron. O presidente francês aposta suas fichas no multiculturalismo, na agenda ambientalista (eco-chata) e nos ditames globalistas. Ignora o crescimento da direita francesa e das possibilidades de euroceticismo, cujos ventos que sopram do outro lado do Canal da Mancha (Brexit) já cativam corações e mentes francesas. A ascensão da direita italiana e o verdadeiro "barata-voa" na política europeia causada pelas ideias do todo-poderoso Ministro do Interior Matteo Salvini são o fato novo na modorrenta política do pós-guerra no Velho Continente.
Povo francês de saco cheio de pagar imposto e sustentar estado inchado. Agora, mais inchado ainda para criar toda uma estrutura de apoio aos imigrantes. São quase 46% do PIB francês em impostos.
Francês de saco cheio foi para as ruas protestar contra Macron. Pegaram os coletes amarelos que são obrigatórios nos carros franceses (lembram do kit de primeiros-socorros aqui no Brasil há uns 15 anos?) e estão tocando o horror em La République.
A França acabou.
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