Brasil, uma grande "ilha" no Atlântico Sul (Google Maps) |
Gostaria
de destacar aqui uma entrevista do pensador, estrategista e especialista em
geopolítica George Friedman, publicada no Diário de Notícias de Portugal em
abril de 2018. Na entrevista, conduzida por dois jornalistas portugueses,
Friedman foi perguntado sobre o posicionamento do Brasil como um possível
candidato a ser mais rico, mais desenvolvido e mais influente do que é na
atualidade.
Para o autor do livro Os Próximos Cem Anos, o Brasil é um país que tem uma desvantagem competitiva em relação a outros emergentes. Ele é, geograficamente, como uma ilha no Atlântico Sul. Seus vizinhos mais importantes são Argentina e Paraguai. Outros países fronteiriços, como Bolívia, Peru, Colômbia e Venezuela, estão separados da parte economicamente mais pujante do Brasil, que é a região Sudeste, onde está São Paulo, Minas e Rio de Janeiro. Esse detalhe aproxima mais o Brasil, em conceitos de geopolítica, da Austrália do que outros. Os outros, aqui, segundo Friedman, são Rússia, Índia e China, como foram agrupados pelo banco Goldman Sachs em 2007. Os tais Brics não têm nenhuma afinidade política, étnica ou mesmo econômica.
A abreviatura serviu mais como um contraponto usado pelos governos de esquerda do Brasil desde 2003 ao poderio e à presença norte-americana em diversos pontos do mundo. A China e a Rússia acabaram por insuflar os Brics – inclusive criando um banco de desenvolvimento – para tentar colocar no mundo uma outra moeda de transação global para competir com o dólar norte-americano.
Não deu certo.
Segundo Friedman, China e Rússia são países do terceiro mundo que buscam aparentar um poderio militar muito maior do que realmente têm em casa. Além disso, seus aparatos governamentais buscam firmar-se como fortes para garantir apoio internamente. No caso da China, Friedman chama a atenção para as vultosas promessas de investimento nos quatro cantos do mundo, na Indochina, na África, na América Latina e até mesmo em diversos países europeus. Acontece que, em muitos casos, a promessa dos investimentos chineses acaba não acontecendo na ponta.
Ainda sobre o Brasil, Friedman destaca que a econômica brasileira é equilibrada, incluindo seu diversificado parque industrial adequado às necessidades internas brasileiras. Além disso, e aqui vai uma avaliação comum dos líderes do agronegócio do Brasil, a produção agropecuária do gigante sul-americano é extremamente diversificada, o que segura a onda quando há quebra de safras em setores específicos da agropecuária.
Para finalizar, gostaria de firmar aqui a minha confiança de que o Brasil poderá ser mais rico e mais influente do que é hoje. A confiança no discurso do presidente Jair Bolsonaro de que é preciso abrir a economia brasileira e fazer negócio com países sem o alinhamento ideológico que foi a marca da política externa dos governos petistas. O Brasil tem tudo para ser um grande país.
Para o autor do livro Os Próximos Cem Anos, o Brasil é um país que tem uma desvantagem competitiva em relação a outros emergentes. Ele é, geograficamente, como uma ilha no Atlântico Sul. Seus vizinhos mais importantes são Argentina e Paraguai. Outros países fronteiriços, como Bolívia, Peru, Colômbia e Venezuela, estão separados da parte economicamente mais pujante do Brasil, que é a região Sudeste, onde está São Paulo, Minas e Rio de Janeiro. Esse detalhe aproxima mais o Brasil, em conceitos de geopolítica, da Austrália do que outros. Os outros, aqui, segundo Friedman, são Rússia, Índia e China, como foram agrupados pelo banco Goldman Sachs em 2007. Os tais Brics não têm nenhuma afinidade política, étnica ou mesmo econômica.
A abreviatura serviu mais como um contraponto usado pelos governos de esquerda do Brasil desde 2003 ao poderio e à presença norte-americana em diversos pontos do mundo. A China e a Rússia acabaram por insuflar os Brics – inclusive criando um banco de desenvolvimento – para tentar colocar no mundo uma outra moeda de transação global para competir com o dólar norte-americano.
Não deu certo.
Segundo Friedman, China e Rússia são países do terceiro mundo que buscam aparentar um poderio militar muito maior do que realmente têm em casa. Além disso, seus aparatos governamentais buscam firmar-se como fortes para garantir apoio internamente. No caso da China, Friedman chama a atenção para as vultosas promessas de investimento nos quatro cantos do mundo, na Indochina, na África, na América Latina e até mesmo em diversos países europeus. Acontece que, em muitos casos, a promessa dos investimentos chineses acaba não acontecendo na ponta.
Ainda sobre o Brasil, Friedman destaca que a econômica brasileira é equilibrada, incluindo seu diversificado parque industrial adequado às necessidades internas brasileiras. Além disso, e aqui vai uma avaliação comum dos líderes do agronegócio do Brasil, a produção agropecuária do gigante sul-americano é extremamente diversificada, o que segura a onda quando há quebra de safras em setores específicos da agropecuária.
Para finalizar, gostaria de firmar aqui a minha confiança de que o Brasil poderá ser mais rico e mais influente do que é hoje. A confiança no discurso do presidente Jair Bolsonaro de que é preciso abrir a economia brasileira e fazer negócio com países sem o alinhamento ideológico que foi a marca da política externa dos governos petistas. O Brasil tem tudo para ser um grande país.
Entrevista no site do DN aqui www.dn.pt/mundo/interior/os-eua-sao-tao-poderosos-que-podem-perder-guerras-e-nao-serem-afetados-9294270.html?fbclid=IwAR2xwbezvev7t98QhtB9WVqykD94dqwoPNpxxAnFB-eka6PCrT12_xhcPE4
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