Soldado Marciele Alves, filha de policial, morta neste 25 de novembro (Foto: Brigada Militar) |
Em 2019, a soldado Marciele Alves é mais uma vítima da guerra entre a lei e os fora-da-lei. Já são seis policiais militares mortos no Rio Grande do Sul neste ano. Todas as mortes provocadas por delinquentes. Ladrões, traficantes e "guardas" de pontos de venda de drogas são os assassinos de policiais. A sociedade precisa voltar a ter a capacidade de indignação frente à morte de agentes do estado que fazem a segurança das pessoas. Não é admissível a perda de um policial para a loucura do crime.
A morte de uma policial, em serviço para a segurança da comunidade, precisa - sempre - despertar a indignação das pessoas. Uma força policial efetiva é tão vital, na garantia da liberdade individual, quanto uma imprensa livre. A tênue linha que separa os homens da brutalidade é exatamente assim: tênue. Isso não seria uma coisa decente para um intelectual falar, pouco importa o quão verdadeira possa ser.
Como diz o vereador Sargento Santana, de Canoas, ele próprio um policial militar que atuou durante 26 anos no policiamento das ruas até eleger-se parlamentar: "o policial, civil ou militar, é o braço armado do estado, com a legitimidade da comunidade, para agir no cumprimento da lei e da ordem", lembra. "Quando um policial militar é morto por bandidos, é sinal que o estado falhou em todas as suas áreas".
Uma sociedade onde há mortes de policiais leva consigo a pecha da insegurança institucional. É preciso voltar a mostrar para as crianças e jovens que o mundo do crime não compensa. Que atentar contra um policial em serviço é atentar contra a própria imagem da comunidade onde se vive.
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