Por Robson Medeiros
Robson Medeiros, comerciante, ex-presidente do Sindilojas, ex-secretário municipal de Planejamento e Gestão de Canoas |
O episódio da pandemia que nos afeta de maneira súbita dilacerando a saúde pública também apresenta uma face que fere da mesma forma e intensidade a economia.
Assim percebi a obrigação de manifestação, pois o silêncio das entidades representantes das categorias econômicas na região metropolitana é sepulcral, ora pela ausência de lideranças ora pela falta de perspectiva para quem esta pensando em curto prazo.
Constitui a proposta para uma conversa dividida em três campos: Temporal, econômico e humanístico.
No que diz respeito à temporalidade é necessário que reconheçamos as
indicações das autoridades de saúde para que restrinjamos o maior número de
infectados pelo COVID-19.Também o tempo relaciona-se diretamente com a
capacidade de cada um sustentar suas ações e garantir seu comportamento diante
dos compromissos doravante.
Econômico, e aqui entendo já passados sete dias do alarme nacional,
podemos começar a planejar o retorno alicerçado na técnica, muita vontade de
labor e um engendramento dos governos municipais, Universidades e liderança. A
construção de um planejamento estratégico, de um reordenamento econômico e
financeiro das cidades é uma imposição para racionalizarmos a energia que necessariamente
teremos que investir.
As Universidades que possuem capital intelectual, nós ativistas da economia que temos a radiografia da dinâmica financeira no território mostrando dia a dia os caminhos a serem percorridos, precisamos do poder público como amalgama para um devido engendramento.
As Universidades que possuem capital intelectual, nós ativistas da economia que temos a radiografia da dinâmica financeira no território mostrando dia a dia os caminhos a serem percorridos, precisamos do poder público como amalgama para um devido engendramento.
É importante destacar que o retorno pressupõe escassez de recursos
do poder público, ele será o facilitador para rodarmos na velocidade de
uma auto estrada e possamos sair de um "estado" de beco sem
saída.
Humanístico, porque as ações citadas anteriormente devem levar em
consideração o ser humano, a pessoa nas suas relações de saúde e trabalho.
O mínimo da minha família, da grei que participo pode ser muito para aqueles
que estarão convivendo com a miséria.
Portanto aqui na região metropolitana, em outras regiões do RS e
mais especificamente aqui em Canoas é hora de trabalharmos
estrategicamente com a atenção e velocidade do segmento da saúde,
exemplo para retomarmos o crescimento assim que for dado o sinal verde.
Muito bem Colocado, deverá ser esforço conjunto da sociedade e seus entes políticos, empresários, a fim de restabelecer a normalidade econômica e social e cultural
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