A ciência não é tudo e não pode ser usada como escudo para o autoritarismo

A ciência não é tudo. Ainda mais em se tratando de pandemia de um vírus que surgiu na China no final de 2019. O que se tem visto, na polarização política em que se tornou o debate em torno de como lidar como a violência e a letalidade do Coronavírus, é uma certa busca por credenciais científicas para servir de escudo para os que acham que têm razão. Há governadores brasileiros, como é o caso de João Dória, de São Paulo, que gostam de dizer que "trazem a ciência aqui ao lado" para justificar esse ou aquele ato de governo. 
No entanto, a ciência, no caso do Coronavírus, não pode servir para sustentar todas as atitudes dos governantes sem o mínimo de crítica. Não é o Teorema de Pitágoras ou a fórmula de PI que estão sendo discutidas, nem a Lei da Gravidade nem mesmo as teorias de Albert Einstein. Não. A luta contra o Coronavírus envolve verdades que se evaporam na semana seguinte. E tem servido para desmacar a até então sedizente maior autoridade em saúde do mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS). O que se viu, já no começo da pandemia, foi que a OMS estava atolada de ideologia - especialmente contra o capital e o modo capitalista de se viver - em suas coletivas de imprensa quase diárias. Não é de se admirar, pois o presidente do órgão e seus diretores mais próximos são socialistas. E, além disso, dependem do voto e do patrocínio político do maior país comunista do mundo, a China.
Não é à toa que a dita "comunidade científica" enaltece sempre a OMS, especialmente por ela, a comunidade científica, ser tomada por ideologias do espectro mais à esquerda do campo político mundial. 
A ciência não pode, ainda mais quando se trata de um vírus extremamente mutante, ser engessada e servir como escudo para o autoritarismo. 

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