Ainda são poucos os brasileiros que investem em ações


O touro dourado da B3 (Foto: Tiago Queiroz/AE)

Passou assim, meio de lado, a notícia de que diminui o número de CPFs atuando na Bolsa de Valores brasileira, a B3. A não ser na imprensa especializada, a informação não foi popular. O que ocorreu foi a queda de 3,3% no número de investidores pessoa física na bolsa, investindo em ações, títulos do governo ou papéis de empresas estrangeiras.

O volume de pessoas que investem na renda variável através da B3 ficou em 5,116 milhões de brasileiros. Este percentual é a queda de maio de 2024 em relação ao mesmo mês do ano passado. 

A notícia dizendo que o número de brasileiros que investem em bolsa de valores caiu é ruim. Ruim para a economia brasileira, pois essa redução mostra um desinteresse das pessoas físicas, do pequeno investidor, no crescimento das empresas do país. 

Quando diminui o número de investidores em ações de um país, o dinheiro para financiar a produção fica mais caro. Em vez de buscar financiamento no mercado de capitais, o empresário precisa ir a bancos, arcando com a taxa de juros do momento. 

Um mercado de ações forte reflete bom momento da economia de um país. Quando o interesse pela bolsa diminui, é um sinal de que a economia está desconfiando de algo num futuro próximo. (Miguelito Medeiros, Consultor de Marketing, Comunicação & Política)


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