Brasil à beira de uma guerra

Soldados venezuelanos 


O Brasil está à beira de uma guerra. E não se trata aqui da guerra do tráfico, da guerra da Rocinha ou da guerra da Tuiuti. A guerra que espreita o Brasil é uma guerra muito mais concreta e com contornos muito mais sombrios. É a guerra que a Venezuela, ou melhor, do ditador venezuelano Nicolás Maduro contra a Guiana. Sim, Nicolás Maduro, com sua ânsia de querer continuar à frente do governo corrupto, comunista e ditatorial da Venezuela, planeja invadir o lado oriental da Guiana, que faz fronteira com a Venezuela.
Com esta possível e provável guerra, Maduro deslocaria um grande contingente militar para longe da capital Caracas e usaria a narrativa frenética de que os imperialistas estariam em guerra contra o projeto bolivariano e tal.
A região de Essequibo, ou Essequiba, é contestada pela Venezuela desde o início do século XIX. Perdeu em diversos fóruns internacionais. No entanto, em épocas de crise, os diferentes governos venezuelanos reivindicam a posse da região. Aliás, em cujo litoral há provadas grandes reservas de petróleo.
Agora, o que acontece é uma reprovação internacional da ditadura comunista de Nicolás Maduro, inclusive com a retirada da presença da Venezuela da Cúpula das Américas, que vai acontecer no Peru. Maduro precisa de um grande factóide para tentar manter-se no poder por mais algum tempo.
Caso invada mesmo a região do Essequibo, o Brasil poderá ser arrastado para a guerra. No mínimo, com a entrada, ainda maior, de refugiados venezuelanos em território brasileiro.
Uma guerra da Venezuela contra a Guiana poderá ter contornos muito sombrios. A Guiana é uma ex-colônia britânica que ainda faz parte da Commonwealth. Uma agressão ao pequeno país poderá atrair para a América do Sul o poderio bélico inglês. Seria a segunda vez que uma força inglesa agiria na América do Sul sob a liderança de uma mulher. Margareth Tatcher em 1982 na Argentina e agora Teresa May, caso venha a se materializar a entrada da Inglaterra numa virtual guerra entre Venezuela e Guiana.
O Brasil, por meio do Ministério da Defesa, já alertou que não tolerará a invasão. O que fará, caso Venezuela invada Essequibo, ainda não se sabe.
Estejamos prontos.

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